segunda-feira, dezembro 26, 2011

voltar para casa

um passarinho com coração acelerado, entre as mãos.
com medo de voar, desejando voar

enquanto isso te seguro, entre as mãos
esperando a tua decisão

sexta-feira, outubro 14, 2011

primeira vez

Anaïs Nin chorou como se fosse a primeira vez
depois de uma sessão de análise.
Depois dormiu como se fosse a primeira vez.
Como é bom dormir depois de chorar.
Chorar torna primeiro tudo que vem depois.

(escrito a partir desta postagem, Pequena coleção de traços:
http://tortuositar.blogspot.com/2011/09/pequena-colecao-de-tracos.html#comments
da Andrea)
que há do mar,
que na borda há?

segunda-feira, outubro 10, 2011

sexta-feira, setembro 23, 2011

quinta-feira, setembro 01, 2011

Que lugar é este onde.



Este lugar onde estamos: eu (pés descalços, olhos grandes, algo na mão), minha irmã mais velha ( dedo na boca, sorriso tímido e de canto de boca), minha irmã mais nova (sono profundo, chupeta - inseparável, entregue à gravidade) e minha mãe (sandálias pretas, um dos pés levemente suspensos, dando suporte (desafiando?) à gravidade, boca pintada,); que lugar é este? Não me lembro. Invento. Entre geografias deslocáveis, as três crianças percorreram o centro do país executando uma duração relativa (10 anos? 2? 5 minutos de percurso?). Um pouco cargas, um pouco combustível, um pouco criança. Porque criança é o que (se) percorre e o que desloca o que quer (deseja) percorrer – carga e combustível. Entre percursos sempre acompanhados (além das quatro meninas da fotografia, estavam também neste meio de transporte: meu pai, alguns passarinhos, livros e algumas idéias), algumas paragens:


a vida, infinitas paragens, nas quais sempre se desce pela primeira vez.


Esta fotografia é uma das paragens: quase se apagando no painel ali atrás, a palavra “exposiç...”. Fotografar é expor. Algo fica exposto esperando ser escolhido. Escolher é realizar uma paragem. Qualquer escolha é sempre a primeira vez. Fotografar é escolher um lugar para permanecer. É inventar uma permanência (sem prescrição de duração). Que lugar é este que, fotografou esta permanência em mim? Não sei:


somente existo onde conto sobre onde existo.




quinta-feira, julho 07, 2011

Expo Cartografias infantis na Palavraria - sábado



O projeto “Cartografias infantis: a cidade pela criança, a fotografia pela infância” apresenta no dia 9 de julho, as 18h, uma exposição fotográfica na Palavraria, resultante deste primeiro semestre de desenvolvimento do projeto. A mostra reúne fotografias tiradas por diferentes grupos de crianças de diferentes lugares da cidade de Porto Alegre. Este projeto é financiado pela Funarte e tem como objetivo mapear Porto Alegre através do olhar de crianças moradores da mesma. Tais fotografias estarão disponíveis num site onde as pessoas poderão acessar a cidade de Porto Alegre por este outro ponto de vista. Para realizar as fotografias são feitas oficinas com os grupos de crianças que se reúnem com os coordenadores do projeto e se deslocam para um ponto da cidade com máquinas fotográficas. Tais encontros também são repletos de conversas e impressões feitas pelas crianças sobre a cidade e a fotografia, que muitas vezes se refletem no nome que elas dão para suas imagens. As fotografias desta mostra são resultantes das seguintes oficinas: com as crianças da Comunidade Quilombola do AREAL em Março de 2011, com as crianças da Colônia de Férias do Espaço Múltiplo em Julho de 2010 e Janeiro de 2011, as crianças da turma 34 do Colégio Rosário e as crianças da Aldeia Kaigang da Lomba do Pinheiro em maio de 2011.


Os realizadores deste projeto são:


Larisa da Veiga Vieira Bandeira, Luciano Bedin da Costa, Mayra Martins Redin, Luciana Bandeira, Natália Arsand e Rafael Bandeira.

terça-feira, julho 05, 2011

quinta-feira, maio 05, 2011

Portfolio

Link para conhecer mais meu trabalho!
é um banco de portfolios criado por uma curadora
do Rio de Janeiro. Tem trabalhos de muitos artistas!
vale conferir!


http://issuu.com/banco.portfolios/docs/mayra-martins-redin



sexta-feira, abril 29, 2011

penso onde posso forte depois de fraco.

sábado, abril 16, 2011

quarta-feira, janeiro 12, 2011

domingo, janeiro 09, 2011

Arte-entrevista

PROGRAMA DE VERÃO ATELIER LIVRE- entrada franca

Os encontros serão sempre às 18:30h no Auditório do Atelier Livre

10/01, segunda-feira, Mayra Martins Redin-

‘Observatórios: chuva, sereno, maresia’-

Existem dois desvios poéticos que compõem as minhas proposições: um desvio que brinca com as funções e metodologias científicas e um desvio que brinca com a própria arte. Criar maneiras de observar e de registrar observações é também criar novas experiências de olhar.

11/01, terça-feira, Esther Bianco- Infinito

A artista abordará o processo de criação do corpo de pinturas produzidas entre 2007 e 2010, trabalhou que resultarou na exposição Infinito, apresentada no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro em 2010 e ainda inédita em Porto Alegre.

12/01, quarta-feira, Melissa Flores- Ocorrências Secretas

A artista fará um relato das ”ocorrêcias”, uma série de trabalhos que está realizando desde 2003.

Estas experiências respeitam algumas regras, dentre elas: surpreender o público envolvido em seu cotidiano e solicitá-lo como parceiro.

Na ocasião, também será realizado o lançamento do livro ”Ocorrências Secretas”, com ensaios da artista e de convidados.


13/01, quinta-feira, Vitor Butkus- Jardim das Palavras

Vitor Butkus, artista visual, realiza processos fotográficos e disparos performativos, interessa-se pelas vias de integração teoria-e-prática e conversará sobre seus trabalhos recentes. Na ocasião será também apresentado “Jardim das Palavras”: registro quase-documental das 8 intervenções criadas em 2010 nos pátios do Hospital Psiquiátrico São Pedro.O vídeo foi produzido pelo artista a partir dos depoimentos dos artistas participantes, curadoras e público.

14/01, sexta-feira, Denise Helfenstein- A Captura da Paisagem

A artista propõe uma conversa sobre pesquisa e produção artística a partir do trabalho A Captura da Paisagem, , abrindo debate sobre as possibilidades de entendimento do que sejam as ações de pesquisa, como problematização da prática, como possibilidade de sua expansão, como abertura para novos caminhos, questões e descobertas.

sábado, janeiro 01, 2011