quinta-feira, agosto 21, 2008

para ir.

tinha uma espera agoniante por aquele dia que se ia.
ir embora sempre foi futuro.
um depois de amanhã sem sentido, sem rumo, sem lugar.
Sempre um querer ir.
Um ir que também era um desfazer.
Desfazer o que nunca foi feito?
Estadia longa entretanto provisória,
por isso a intensidade dos encontros,
e o tempo vivido apenas quando valia a pena.
um recorte de vida.
neste quadro apenas o mínimo intenso.
Quanto será o provisório da próxima parada?
eu tinha um desejo de ir. eu não sabia para onde estávamos indo
e nem quanto ficaríamos.

2 comentários:

carlos miranda (betomelodia) disse...

oi, mayra.

belo texto.
passei para lhe desejar uma semana inspiradora, com muitas realizações.

beijos em seu coração

carlos miranda (betomelodia) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.