quarta-feira, outubro 14, 2009

promenade sur seine

Existe um nada onde nada cabe.
É lá que eu sou.

Até a água fria é mais quente que minhas mãos frias.
E o vento frio é mais quente que meu corpo frio.

Enquanto eu morria, algo de vida, um novo começo nascia nele.
A vida é sempre mais forte.
Seria qualquer coisa de egoísta querer que a vida respeitasse a morte.
A vida nunca faz luto, sempre nasce pela primeira vez

Não se trata nem de dormir nem de acordar. Não sabemos de que entrega se trata.

Mas no crepúsculo alguma coisa morre, aí posso morrer.

2 comentários:

Tortuositar disse...

LINDO
LINDO LINDO
LINDO

Tassi * Kelm disse...

E JUNTO À NOSSA VIDA HÁ SEMPRE DE EXISTIR UM POUCO DA MORTE, E PODEMOS TER CADA DIA TAMBÉM UMA VONTADE DE MORRER SÓ UM POUQUINHO...PRA DEPOIS SENTIR QUE VIVER TAMBÉM PODE SER BOM!