Foto de Cassiano Stahl
sábado, setembro 26, 2009
Vernissage Expo: "CorpoArtista", Bienal B
as meninas lindas...
obrigada pessoal da Galeria de mArte, Maya (que fez tudo), Cassi (que fez tudo junto)
domingo, setembro 20, 2009
sábado, setembro 19, 2009
samedi soir
Hoje ninguém
Nem um gato dócil inexistente
Apesar do manto que faz às vezes do colo quente
Hoje ninguém
Nem as palavras chegadas aqui ao meio-dia,
antes mesmo do jornal da manhã lá ainda não lido
hoje ninguém
nenhuma história nova prometida,
nem uma cantoria falada gravada a pedido
por conta de uma saudade repentina do ouvido
hoje ninguém
nem as palavras insones de desconhecido
em breve mais próximo que os mais próximos
hoje nada
nem horóscopo
nem cadarços molhados
porque o sereno foi fraco
enquanto o sono se foi
hoje desde ontem
o desespero confuso afirmou-se acontecido
nada pode mais agonizar
e por isso as palavras são inúteis
enquanto o corpo realiza suas explosões aguardadas
as palavras não podem
nem querem
nem devem mais
nada
inventar
hoje ninguém
enquanto hoje alguém
Nem um gato dócil inexistente
Apesar do manto que faz às vezes do colo quente
Hoje ninguém
Nem as palavras chegadas aqui ao meio-dia,
antes mesmo do jornal da manhã lá ainda não lido
hoje ninguém
nenhuma história nova prometida,
nem uma cantoria falada gravada a pedido
por conta de uma saudade repentina do ouvido
hoje ninguém
nem as palavras insones de desconhecido
em breve mais próximo que os mais próximos
hoje nada
nem horóscopo
nem cadarços molhados
porque o sereno foi fraco
enquanto o sono se foi
hoje desde ontem
o desespero confuso afirmou-se acontecido
nada pode mais agonizar
e por isso as palavras são inúteis
enquanto o corpo realiza suas explosões aguardadas
as palavras não podem
nem querem
nem devem mais
nada
inventar
hoje ninguém
enquanto hoje alguém
sexta-feira, setembro 18, 2009
quinta-feira, setembro 17, 2009
quarta-feira, setembro 16, 2009
terça-feira, setembro 15, 2009
SOBRE ESPERAR ESTRELAS
" Vous allez dans un nouveau pays, et vous recréez la constellation"
Anaïs Nin, 1942
Anaïs Nin, 1942
segunda-feira, setembro 14, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
quarta-feira, setembro 09, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
domingo, setembro 06, 2009
sur marnay
depois da chuva abriu sol com vento.
o vento me fez escutar o barulho do rio.
é do rio?
o rio faz um silêncio alto.
quarta-feira, setembro 02, 2009
sábado, agosto 29, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
domingo, agosto 23, 2009
quinta-feira, agosto 20, 2009
sábado, agosto 15, 2009
avec vous
no meu deserto escorrem lágrimas.
a pele arrepia como se aqui pudesse nascer,
qualquer coisa,
mesmo que
pêlo
pelas tuas palavras vivas
a pele arrepia como se aqui pudesse nascer,
qualquer coisa,
mesmo que
pêlo
pelas tuas palavras vivas
domingo, agosto 09, 2009
sábado, agosto 08, 2009
en(s)trelinhas
entrelinhas são estrelinhas.
porque se existe uma linha e outra linha e entre elas existeum entre,
o que mais poderia ser esse entre senão estrelinhas?
a linha é reta e a estrela dispersa.
entre duas linhas retas
uma estrela
entre elas
dispersa...
(definição para Entrelinhas, a pedido de Paula Trusz Arruda)
porque se existe uma linha e outra linha e entre elas existeum entre,
o que mais poderia ser esse entre senão estrelinhas?
a linha é reta e a estrela dispersa.
entre duas linhas retas
uma estrela
entre elas
dispersa...
(definição para Entrelinhas, a pedido de Paula Trusz Arruda)
quarta-feira, agosto 05, 2009
sexta-feira, julho 31, 2009
quinta-feira, julho 30, 2009
domingo, julho 19, 2009
música de nanquim
domingo, julho 05, 2009
narrador - detetive
Paris me faz pensar que :
O narrador, só pode ser ele, detetive.
O narrador – detetive. Que conta não para contar.
Conta para descobrir.
Para o narrador – detetive, os personagens periféricos são mais importantes, afinal, os principais normalmente sabem que estão sendo observados.
Ao contar o que os periféricos não escondem, o narrador – detetive descobre o que ele nem mesmo estava procurando descobrir acerca dos principais.
Em paris, interessa observar os periféricos.
E contar para descobrir.
segunda-feira, junho 08, 2009
quinta-feira, maio 28, 2009
quarta-feira, maio 27, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
au revoir
eu me despeço das minhas companhias:
as montanhas,
o rio isére,
a ponte,
o sebo onde encontrei os diários de Anaïs Nin,
as ruelas,
a biblioteca do centro (onde habitam os loucos libertos
dos hospitais no maio de 68, mas ainda não aceitos nas
bibliotecas universitárias);
eu me despeço da despedida;
me despeço da descoberta da solidão e
da descoberta de que eu posso amar as
situações e as paisagens na falta de pessoas;
eu posso amar Nin,
porque eu a escuto contar para mim
seus pensamentos;
eu posso amar Maupassant e
o barulho de seus pés pisando as pedras de Etretat;
entre eu e o mundo,
um vasto caminho feito de paisagens;
que eu posso amar e conversar.
me despeço, dessa vez, consciente
da troca.
montanhas por?
alergia ou alegria?
uma letra que muda de lugar
elle se déplace
deixando para mim
alergia e alegria
entre uma despedida e outra, 15 anos.
são elas que sempre permanecem,
caladas, insistentes, a me esperar.
montanhas de grenoble
e de minas gerais.
as montanhas,
o rio isére,
a ponte,
o sebo onde encontrei os diários de Anaïs Nin,
as ruelas,
a biblioteca do centro (onde habitam os loucos libertos
dos hospitais no maio de 68, mas ainda não aceitos nas
bibliotecas universitárias);
eu me despeço da despedida;
me despeço da descoberta da solidão e
da descoberta de que eu posso amar as
situações e as paisagens na falta de pessoas;
eu posso amar Nin,
porque eu a escuto contar para mim
seus pensamentos;
eu posso amar Maupassant e
o barulho de seus pés pisando as pedras de Etretat;
entre eu e o mundo,
um vasto caminho feito de paisagens;
que eu posso amar e conversar.
me despeço, dessa vez, consciente
da troca.
montanhas por?
alergia ou alegria?
uma letra que muda de lugar
elle se déplace
deixando para mim
alergia e alegria
entre uma despedida e outra, 15 anos.
são elas que sempre permanecem,
caladas, insistentes, a me esperar.
montanhas de grenoble
e de minas gerais.
segunda-feira, maio 25, 2009
sábado, maio 23, 2009
quinta-feira, maio 21, 2009
para andréa e bianca
uma fruta prestes a cair,
qualquer ventinho, qualquer balanço,
é demais para ela.
E para mim,
desabo.
qualquer ventinho, qualquer balanço,
é demais para ela.
E para mim,
desabo.
quarta-feira, maio 20, 2009
à bien trop tôt
Medo da madrugada
De nela estar desperta
De malas abertas e de ter que fechá-las
Mas não tenho saudade e quero que passe logo
Esse tempo de fechar malas
Antes que a saudade se invente
Tenho medo de não poder carregá-las
Ou de que meus restos permaneçam
Jogados pelos cantos, sem historia, sem cheiro, sem marca
Já que é assim que será
Eu preciso mais que isso para gravar
Eu poderia nem ter desfeito as malas
Ou tê-las desfeito antes
Se eu soubesse que preciso mais que isso para gravar
Afinal, quem grava?
A formiga que desfaz as malas e ajeita suas coisas ao redor?
a cigarra que permanece com as malas fechadas e
se permite cantar improvisando com as coisas que vai encontrando no entorno?
Afinal, viver é de gravar?
je ne sais pas.
De nela estar desperta
De malas abertas e de ter que fechá-las
Mas não tenho saudade e quero que passe logo
Esse tempo de fechar malas
Antes que a saudade se invente
Tenho medo de não poder carregá-las
Ou de que meus restos permaneçam
Jogados pelos cantos, sem historia, sem cheiro, sem marca
Já que é assim que será
Eu preciso mais que isso para gravar
Eu poderia nem ter desfeito as malas
Ou tê-las desfeito antes
Se eu soubesse que preciso mais que isso para gravar
Afinal, quem grava?
A formiga que desfaz as malas e ajeita suas coisas ao redor?
a cigarra que permanece com as malas fechadas e
se permite cantar improvisando com as coisas que vai encontrando no entorno?
Afinal, viver é de gravar?
je ne sais pas.
sexta-feira, maio 15, 2009
domingo, maio 03, 2009
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