tem pó
o tempo?
segunda-feira, abril 24, 2006
ainda, o mar
Do cais ao caos...
do caos ao cais...
num movimento de ir e vir
onde ela se perdia e encontrava novos pedaços
e os perdia
e encontrava outros...
do caos ao cais...
num movimento de ir e vir
onde ela se perdia e encontrava novos pedaços
e os perdia
e encontrava outros...
sexta-feira, abril 21, 2006
Via o mar. Via e via.
Será que não tinha pensado nisso antes?
Via o mar desde sempre. Só agora pensava que o via?
Devem ter tantas coisas que a gente vai vendo com o passar dos dias que a gente deve ficar impressionado. Imagina! Passar anos olhando pra mesma coisa e só, de repente, a ver!
O mar naquele dia estava igual.
Mas agora ela o via.
E via e via.
E não cansava.
Ondas em diagonais.
Ondas com a crista descompassada.
Ondas desritimadas.
Nada repetitivo.
E pensou, como nunca anteriormente havia pensado:
“Essa imensidão. Tão imensa para os olhos.
Como pode fazer isso que faz?
Me enche, me preenche, me transborda.
E ao mesmo tempo, me falta, me foge, me faz parecer que não tenho fundo”.
Será que não tinha pensado nisso antes?
Via o mar desde sempre. Só agora pensava que o via?
Devem ter tantas coisas que a gente vai vendo com o passar dos dias que a gente deve ficar impressionado. Imagina! Passar anos olhando pra mesma coisa e só, de repente, a ver!
O mar naquele dia estava igual.
Mas agora ela o via.
E via e via.
E não cansava.
Ondas em diagonais.
Ondas com a crista descompassada.
Ondas desritimadas.
Nada repetitivo.
E pensou, como nunca anteriormente havia pensado:
“Essa imensidão. Tão imensa para os olhos.
Como pode fazer isso que faz?
Me enche, me preenche, me transborda.
E ao mesmo tempo, me falta, me foge, me faz parecer que não tenho fundo”.
terça-feira, abril 18, 2006
Não foi ela que me disse, isso eu li num livro
"querem a minha perda".
fiquei querendo também.
(os percalços do desejo)
fiquei querendo também.
(os percalços do desejo)
domingo, abril 16, 2006
segunda-feira, abril 10, 2006
segunda-feira, abril 03, 2006
2001
"Poesia de guardanapo para a noite clara e sólida.
quiseste tu escolher teu caminho.
Intenso, mas curto
constante, mas longo?
quiseste tu me ver na luz clara da lua, morta e gélida.
quisera eu que a escuridão fosse vazia e a claridade intensa.
quisera eu acreditar na verdade única. que verdade seria?
aquela que me acalenta ou que me faz pensar?
querendo mudar, querendo sempre se acomodar".
"Poema de verso (tentativa dois, como acertar?)
por vezes seguidas tentar.
atentar ao pudor.
tentar, causando dor.
por inúmeros instantes procurar palavras de amor.
por que não calar?
não permitir esta ofensa nem o gesto do lugar.
fugir para longe: esfriar, esfriar.
Esquisito, mal sabe o que dizer,
página louca, perturbada,
que deseja o fim da carga, energia quer morrer.
(e a luz da lua inconstante a aparecer, grita:
-sou luz... do sol...)".
"Pede a todo instante
pelo fim do instante.
Ou pelo instante sem fim.
o que pedir?"
"Pensa nas promessas e mentiras ditas ao arvoredo.
Pássaros que escutam, sementes que brotam com medo.
O chão já concreto, despede suas raízes.
o caminho já nasce fraco, luta para prosseguir.
- tudo medo de si mesmo - diz o passarinho,
dono de longas asas, preparado para voar.
- que posso eu fazer, sem penas, só raízes?
- podes plantar o broto, que será o alimento da minha liberdade.
É. todos os sentimento são egoístas, inclusive os de liberdade".
quiseste tu escolher teu caminho.
Intenso, mas curto
constante, mas longo?
quiseste tu me ver na luz clara da lua, morta e gélida.
quisera eu que a escuridão fosse vazia e a claridade intensa.
quisera eu acreditar na verdade única. que verdade seria?
aquela que me acalenta ou que me faz pensar?
querendo mudar, querendo sempre se acomodar".
"Poema de verso (tentativa dois, como acertar?)
por vezes seguidas tentar.
atentar ao pudor.
tentar, causando dor.
por inúmeros instantes procurar palavras de amor.
por que não calar?
não permitir esta ofensa nem o gesto do lugar.
fugir para longe: esfriar, esfriar.
Esquisito, mal sabe o que dizer,
página louca, perturbada,
que deseja o fim da carga, energia quer morrer.
(e a luz da lua inconstante a aparecer, grita:
-sou luz... do sol...)".
"Pede a todo instante
pelo fim do instante.
Ou pelo instante sem fim.
o que pedir?"
"Pensa nas promessas e mentiras ditas ao arvoredo.
Pássaros que escutam, sementes que brotam com medo.
O chão já concreto, despede suas raízes.
o caminho já nasce fraco, luta para prosseguir.
- tudo medo de si mesmo - diz o passarinho,
dono de longas asas, preparado para voar.
- que posso eu fazer, sem penas, só raízes?
- podes plantar o broto, que será o alimento da minha liberdade.
É. todos os sentimento são egoístas, inclusive os de liberdade".
sábado, abril 01, 2006
Assinar:
Postagens (Atom)