AA: onde é que eu já não caibo mais? PS: a casa fica bem melhor assim. sim sim
Um comentário:
Anônimo
disse...
1965. O pianista cego empunha as primeiras notas de Image Paris. Ainda poucos se atrevem a tocá-la. Aqui jaz Lennie Tristano: o visionário. Cada um tem-teve-terá sua lápide. Escrita em bronze, ouro, mármore ou outra coisa que possa valer alguma coisa. Lápides são linguagens. Lápides são o que se diz. Cada um tem sua lápide. Ora, diz-se de cada um. Daí sua lápide. De muitos, pouco se fala. Lacônicas lápides. Uma palavra só. Ou um gesto. Uma pérfida lembrança. Silenciosa lápide. Viu-se um suspiro gravado numa lápide enquanto o cego visionário do jazz empunha as primeiras notas Image Paris. Aqui jaz uma lápide. Lapidar.
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1965. O pianista cego empunha as primeiras notas de Image Paris. Ainda poucos se atrevem a tocá-la. Aqui jaz Lennie Tristano: o visionário. Cada um tem-teve-terá sua lápide. Escrita em bronze, ouro, mármore ou outra coisa que possa valer alguma coisa. Lápides são linguagens. Lápides são o que se diz. Cada um tem sua lápide. Ora, diz-se de cada um. Daí sua lápide. De muitos, pouco se fala. Lacônicas lápides. Uma palavra só. Ou um gesto. Uma pérfida lembrança. Silenciosa lápide. Viu-se um suspiro gravado numa lápide enquanto o cego visionário do jazz empunha as primeiras notas Image Paris. Aqui jaz uma lápide. Lapidar.
monsieur de le dos.
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