quarta-feira, setembro 09, 2009

guarda-chuva de filo

para que as meninas dos meus olhos permaneçam desprotegidas
(para andréa e bianca)

4 comentários:

Tortuositar disse...

E ali vi um trapézio de circo antigo, da bailarina da Cidade dos Sonhos de Lynch, e nele quero voar desprotegida da rede, vou saltar no espaço da espera, quem sabe mergulhar numa quasidade toda feita de mayras e fabulações, gotas de estrelas que caem lentamente no meu coração de bichinho ansioso precisando aprender.

Bita disse...

desfazer o corpo na imensidão de nosso amor. dea e mayra e bita. absolutamente vulneráveis a todas as águas do mundo, a tudo aquilo que é úmido, que pode ser úmido no corpo. meu coração se fez líquido neste desenho. amo tanto vocês...

Priscilla Zanini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Priscilla Zanini disse...

Pois é, primeiro, veio o imagem, que é natural do percurso de um trabalho que estou fazendo. Pra não esquecer dessa nova imagem (outro trabalho?), escrevo.
Depois, também pensei na Virgínia, na cena que me abalou um tanto, lembro bem.
Coisa boa achar um texto e ter correspondênicas sentimentais, não?

ps: achei lindo o guarda-chuva. Quando eu desenhava mais, era imagem recorrente.

bjs